segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Iluminismo Francês

O iluminismo é uma atitude geral de pensamento e de ação. Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social.
Voltaire levou o iluminismo da Inglaterra para a França. O traço específico do iluminismo francês é o culto da razão, a
deusa razão da revolução francesa. A razão deve dominar acima de tudo e acima de todos, déspota absoluta. Daí a guerra a qualquer atividade e instituição que não sejam puramente racionais, à fantasia, ao sentimento, à paixão; às desigualdades sociais, porque a razão é universal; ao estado, quando conculca os direitos naturais do indivíduo; às divisões nacionais e à guerra; à história e à tradição em geral, em que a razão certamente não domina. No campo social, econômico, político, religioso, tudo isto levará à demolição, à destruição da ordem constituída. É o que fez desabusadamente e desapiedadamente a revolução francesa. Se o iluminismo demole toda a história, julga, todavia, realizado o seu ideal racional no começo da humanidade, no homem primitivo para o qual se deverá, ou mais ou menos, voltar. E se ele demole toda religião positiva, inclusive o cristianismo, e, em definitivo, também a religião natural de um Deus transcendente, substitui, todavia, a esta religião a religião humanista e imanentista da razão, cujo reino, porém, se encontra neste mundo e na vida terrena.
A contribuição de Diderot para o Iluminismo Francês foi a Enciclopédia: "Enciclopédie ou dictionaire des sciences, des arts et des métiers" , que é definitivamente obra mais significativa do iluminismo. O movimento dos enciclopedistas foi um poderoso meio para a difusão e vulgarização das idéias iluministas, na França e no exterior.

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